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Vídeo: megatraficante ‘Padrinho’ é preso em mansão de R$ 2,5 milhões com BMW, Mercedes e Jaguar na garagem

Mais de 300 policiais, incluindo mineiros, participam da operação que cumpriu quase 100 mandados de busca, apreensão e de prisão

Mansão onde Padrinho foi preso vale mais de R$ 2,5 milhões

Uma operação liderada pela Polícia Civil do Distrito Federal, com apoio da Civil de Minas e de outros estados, cumpriu nesta quinta-feira (4) 80 mandados de busca e apreensão e 14 de prisão temporária no Distrito Federal, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantis, Mato Grosso do Sul, Ceará e Minas Gerais. O alvo principal, Cícero da Silva Oliveira, megatraficante conhecido como ‘Padrinho’, foi preso. A mansão dele, avaliada em R$ 2,5 milhões, foi alvo de buscas no condomínio mais luxuoso de Juazeiro do Norte-CE.

No local, os policiais apreenderam uma BMW X6 Competiton, uma Mercedes e um Jaguar, avaliados em mais de R$ 2 milhões. Padrinho foi preso na mansão, na operação Il Padrino. Conforme as investigações, ele ganhou notoriedade no mundo do tráfico por lavar dinheiro faturado com cocaína comprando veículos de luxo.

Conforme a Coordenação de Repressão às Drogas ( Cord/PCDF), Padrinho teria gastado R$ 10 milhões à vista na compra de carros de luxo, entre os quais Dodge Ram, Toyota Hilux, SW4, Jaguar, BMW 320 e Land Rover Velar.

A mansão do traficante está em nome da namorada dele, que, segundo a polícia, também participa do esquema de lavagem de dinheiro, com a função de receber e repassar dinheiro a traficantes.

“A investigação possibilitou o bloqueio de dezenas de contas bancárias, com sequestro judicial de valores, cinco imóveis e 20 veículos de luxo adquiridos pelos integrantes da organização criminosa”, diz nota da Polícia Civil do DF. Mais de 300 policiais e agentes da Receita Federal participam da operação.

Para não chamar a atenção de vizinhos, Padrinho afirma ser dono de concessionárias de veículos e também executivo de uma empresa especializada em apostas on-line.

“A Cord/PCDF apurou que o líder da Orcrim (organização criminosa) investigada possui vínculos concretos com facção criminosa paulista, pois recebeu altos valores de contas correntes de “laranjas” identificadas como “contas caixas” da citada facção, para realização da venda de cocaína nesta capital. Foi apurado que o líder da organização criminosa e outros integrantes dela realizaram movimentações bancárias frequentes e de altos valores, muitas vezes milionários”, diz nota da polícia.

Jornalista formado pela Newton Paiva. É repórter da rádio Itatiaia desde 2013, com atuação em todas editorias. Atualmente, está na editoria de cidades.