Uma megapintura feita por um artista francês em Copacabana deixou a areia de uma das praias mais famosas do mundo com a “maior corrente humana do planeta”. Guillaume Legros, conhecido como Saype, de 33 anos, desenhou mãos entrelaçadas no Posto 2 e também no Morro do Zinco, no Estácio.
A capital carioca integra a 15ª etapa do Beyond Walls, projeto criado por Saype, que utiliza tintas biodegradáveis e à base de carvão vegetal e giz.
A ideia do artista é promover as obras sem causar impactos na natureza e criando memórias, mas sem afetar o solo.
De acordo com Saype, seu trabalho é feito somente após realizar um estudo detalhado do solo, da fauna e da flora locais em um período de três anos. Na sequência, os pigmentos são enviados para análises na França e em Miami, nos Estados Unidos.
Ao todo, serão 30 cidades escolhidas por Saype para reproduzir as suas megapinturas, que podem ser vistas em largas distâncias e alturas.
Posteriormente ao trabalho no Rio, o artista visitará Brumadinho, na Região Central de Minas.