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40 ou 100 mil quilômetros? Com que frequência é recomendado trocar a correia dentada?

A vida útil da correia depende de vários fatores; um erro pode custar muito caro

Mecânica em manutenção de motor de carro

A correia dentada é um daqueles componentes do carro que muitos se esquecem da manutenção adequada. O que pode gerar grande dor de cabeça e fazer a diferença entre uma viagem tranquila e uma cheia de transtornos.

Se você já ouviu falar que esse elemento do carro precisa ser substituído a cada 40.000 ou 100.000 quilômetros, essa pode não ser a melhor métrica quando a gente fala da prática.

Afinal, com quantos quilômetros a correia dentada deve ser trocada?

Não existe um número mágico. A recomendação para a troca da correia dentada não é universal e depende de vários fatores: o modelo do carro, o tipo de motor, o uso que você dá a ela e até mesmo o clima em que você dirige.

Alguns fabricantes sugerem a troca entre 60.000 e 90.000 quilômetros, mas outros estendem esse período para 120.000 quilômetros. Portanto, é melhor consultar o manual do veículo ou falar com um mecânico de confiança que conheça o seu modelo.

Por que é tão importante não exagerar?

A correia dentada sincroniza o movimento das peças mais importantes do motor. Se ela for cortada ou se soltar, pode causar danos sérios: desde válvulas empenadas até a destruição completa do motor.

Um kit de correia dentada, para um carro popular, comprada na internet, pode ser encontrado por menos de R$200. Já o custo do reparo pode ser várias vezes maior, podendo passar de R$4 mil reais até para modelos mais simples.

Fatores que influenciam o desgaste e aceleram a necessidade de troca:

Uso intenso dentro da cidade: Paradas e partidas constantes por conta de engarrafamentos e da sinalização aceleram o desgaste.

Condições climáticas: Calor, frio e umidade afetam a vida útil da correia.

Falta de manutenção: Deixar de verificar os tensionadores, as polias e a bomba d'água pode reduzir a vida útil da correia.

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Jornalista, formado pela PUC Minas e pós-graduado em Jornalismo Digital, na mesma instituição. Doze anos na Record Minas, como produtor, editor e editor-chefe de telejornais e coberturas especiais. Atualmente é coordenador de jornalismo digital da Itatiaia