Investidor do Atlético, Rubens Menin usou as redes sociais na noite desta segunda-feira (11) e se pronunciou sobre as diversas confusões na Arena MRV, nesse domingo (10), durante a derrota do time por 1 a 0 diante do Flamengo, no jogo de volta da final da Copa do Brasil. Menin disse estar triste com os acontecimentos e afirmou que os protocolos de segurança estão sendo revisados.
“Iremos rever o acesso à esplanada e catracas, e acelerar a adoção da biometria facial, entre outras ações. Estamos atuando junto às autoridades para identificar os infratores, com o suporte das 351 câmeras instaladas. É um momento de reflexão e de mudanças profundas para evitar que situações assim se repitam”, escreveu.
“Não mediremos esforços para garantir que a Arena MRV seja um espaço absolutamente seguro para torcedores, profissionais e atletas. Que esse capítulo seja uma exceção na nossa trajetória”, completou em parte da publicação.
Menin ainda destacou que houve uma operação especial para a partida diante do Flamengo. Segundo o investidor, o efetivo de segurança da Arena e Polícia Militar foram reforçados para o jogo do título.
“A arena, reconhecida como uma das mais modernas, tecnológicas, inclusivas e sustentáveis da América Latina, teve o efetivo de segurança reforçado em 75% para essa final. A PM também mobilizou o maior contingente até aqui para um evento nela. Ainda assim, essas medidas não foram suficientes para impedir o que aconteceu”, disse.
“Vi com grande tristeza as cenas que aconteceram ontem na Arena MRV. Em pouco mais de um ano desde a sua inauguração, nossa casa tem sido palco de uma festa bonita e vibrante, com uma sinergia cada vez maior da torcida, do time e do estádio”, pontuou.
A confusão
Arremesso de objetos em campo, invasão, confronto entre torcedores e seguranças, bombas e laser. Todos os incidentes ocorridos durante a vitória do Flamengo sobre o Atlético, na Arena MRV, jogo do título do Rubro-Negro na Copa do Brasil, foram registrados na súmula do árbitro Raphael Claus.
Com as imagens registradas ao longo do jogo e registro detalhado na súmula, são grandes as chances de punições pesadas ao Atlético. Um fotógrafo, atingido por uma bomba, quebrou dedos do pé, rompeu tendões e poderá passar por cirurgia.
Dentre os códigos em que o Atlético pode ser enquadrado em uma denuncia da procuradoria estão os 211 e 213. O primeiro se trata de “deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infraestrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização”.
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Veja o pronunciamento na íntegra
Vi com grande tristeza as cenas que aconteceram ontem na Arena MRV. Em pouco mais de um ano desde a sua inauguração, nossa casa tem sido palco de uma festa bonita e vibrante, com uma sinergia cada vez maior da torcida, do time e do estádio.
A arena, reconhecida como uma das mais modernas, tecnológicas, inclusivas e sustentáveis da América Latina, teve o efetivo de segurança reforçado em 75% para essa final. A PM também mobilizou o maior contingente até aqui para um evento nela. Ainda assim, essas medidas não foram suficientes para impedir o que aconteceu.
O Galo já iniciou a revisão dos protocolos de segurança. Iremos rever o acesso à esplanada e catracas, e acelerar a adoção da biometria facial, entre outras ações. Estamos atuando junto às autoridades para identificar os infratores, com o suporte das 351 câmeras instaladas. É um momento de reflexão e de mudanças profundas para evitar que situações assim se repitam. Não mediremos esforços para garantir que a Arena MRV seja um espaço absolutamente seguro para torcedores, profissionais e atletas. Que esse capítulo seja uma exceção na nossa trajetória.