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Produção de cerveja sem álcool cresce 536,9% em 2024 no Brasil

Número representa 4,9% de toda a produção nacional, de acordo o Anuário da Cerveja 2025 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

Avanço acompanha uma tendência de consumo mais equilibrado e consciente

O mercado das bebidas sem álcool está em crescimento no mundo e uma delas é a cerveja. No Brasil as cervejas sem álcool ou desalcoolizadas (aquelas com teor alcoólico igual ou inferior a 0,5%) têm conquistado os brasileiros.

Em 2024, a produção desse tipo de bebida teve um crescimento expressivo de 536,9%, passando a representar 4,9% de toda a produção nacional. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (5) no Anuário da Cerveja 2025 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em parceria com o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv).

O avanço acompanha uma tendência de consumo mais equilibrado e consciente. Além das versões sem álcool, o segmento inclui também as cervejas de baixo teor alcoólico, com até 2%, e as convencionais, que podem chegar a 54% de graduação alcoólica.

Brasil tem mais de 43 mil cervejas

O Brasil fechou 2024 com um recorde de 43.176 cervejas e 55.055 marcas registradas no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O estado com maior número de cervejas registradas segue sendo São Paulo, com 12.803. Além de liderar o ranking de cervejas registradas, o estado paulista também tem a média mais elevada, com 30 produtos registrados por estabelecimento.

O Espírito Santo foi o estado que teve o maior aumento no número, que passou de 1.221 para 1.434 no último ano, um aumento de 213 registros. A média brasileira é de 22,2 registros de produtos por estabelecimento.

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O número de cervejarias registradas no Mapa chegou a 1.949 em 2024, com a inclusão de 102 novos estabelecimentos, um crescimento de 5,5% em relação a 2023. Este é o 9º maior crescimento da série histórica.

Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde