Ouvindo...

Preço do milho despenca: oferta em alta e compradores pressionam mercado

Principal produto semeado na segunda safra, o milho deve registrar 101 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)

Produção total das três safras é estimada em 128,3 milhões de toneladas

As cotações do milho seguem em queda no Brasil, sobretudo, com a pressão dos compradores e o aumento da oferta nas últimas semanas, aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

A oferta elevada nas próximas semanas de colheita, as limitações na capacidade de armazenamento, além das desvalorizações externa e do dólar, que reduzem a paridade de exportação também contribuem para a queda dos preços do milho. Além disso é a estrela de vários quitutes das festas juninas.

Principal produto semeado na segunda safra, o milho deve registrar 101 milhões de toneladas, 12% superior à anterior e a segunda maior da série histórica, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os trabalhos de colheita da 2ª safra de milho foram iniciados em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Maranhão e Paraná.

Segundo a Conab, a boa expectativa é influenciada pelas boas produtividades alcançadas, que refletem as condições climáticas favoráveis ao cereal que ocorreram durante todo o ciclo na maioria das regiões produtoras, além do manejo adequado adotado pelos produtores brasileiros.

A produção total das três safras é estimada em 128,3 milhões de toneladas, 11% ou 12,8 milhões de toneladas acima da produzida em 2023/24.

De acordo com o Centro de Pesquisas, as quedas mais expressivas nos preços são observadas em regiões produtoras em que vendedores estão mais flexíveis neste início da colheita.

Leia também

Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde