A Suinco, maior cooperativa processadora de
O gerente de qualidade da empresa, Kaio Magela, afirmou que a suinocultura brasileira vive o melhor momento comparado às outras proteínas.
“Diferente dos outros setores de proteína animal que enfrentaram barreiras como influenza aviária nas aves e o tarifaço da carne bovina, a suinocultura brasileira vive um momento favorável, com crescimento das exportações e maior diversificação de mercado. Esse cenário fortaleceu nossa cooperativa para ampliar a presença no comércio exterior, mesmo diante de desafios com custos logísticos e as oscilações de demanda”, pontuou o gerente à Itatiaia.
Além de oito países com habilitações, comércio recorrente, a Suinco também tem acesso a outros mercados que reconhecem a legislação brasileira como base para importação. “Isso nos dá flexibilidade para ampliar as negociações eventuais e consolidar também a presença internacional da cooperativa em diferentes continentes”, destacou Magela.
Exportações em alta e Minas em destaque
Entre janeiro e junho de 2025, a Suinco embarcou mais de 1.213 toneladas de carne suína, com uma movimentação de US$ 3,34 milhões, cerca de R$ 18 milhões. No primeiro trimestre, o crescimento das exportações da cooperativa foi de aproximadamente 300% em comparação ao mesmo período de 2024, impulsionado pelo desempenho nos mercados já habilitados, como Argentina, Uruguai, Hong Kong, Singapura, Cuba e Filipinas.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) estima que o Brasil exporte até 1,45 milhão de toneladas de carne suína em 2025 — volume superior às 1,353 milhão de toneladas embarcadas em 2024. A produção total também deve aumentar, podendo chegar a 5,42 milhões de toneladas, segundo a entidade.
Com sede em Patos de Minas, a Suinco reforça a posição do estado no cenário nacional de exportações e contribui diretamente para o fortalecimento da economia regional.