Ouvindo...

Monitoramento por satélites contribui para inovação no agro brasileiro

Segundo a Embrapa, cerca de 84% dos agricultores brasileiros já utilizam ao menos uma tecnologia digital como ferramenta de apoio nos cultivos

Tecnologia geoespacial é uma das técnicas que fortalece e permite um monitoramento contínuo ainda mais efetivo das lavouras

O agronegócio no Brasil atua alinhado às tendências de tecnologia e inovação. Segundo pesquisa realizada pela Embrapa, 84% dos agricultores brasileiros já utilizam ao menos uma tecnologia digital como ferramenta de apoio.

A tecnologia geoespacial é uma das técnicas que fortalece e permite um monitoramento contínuo ainda mais efetivo das lavouras. Utilizando imagens de alta resolução, as decisões podem ser realizadas mais rapidamente e é possível acompanhar de perto todo o ciclo produtivo — desde o plantio até a colheita.

A SCCON Geospatial - uma das empresas que fornece o método - utiliza imagens Planet que permitem uma visão detalhada das lavouras ao longo de todo o ciclo produtivo. Com resolução espacial de 3 metros, os agricultores podem detectar padrões de produtividade, identificar deficiências nutricionais, pragas ou doenças, e agir rapidamente para mitigar impactos.

Leia também

Com uma ampla modelagem geoespacial da Terra e um banco de dados robusto, usa sensoriamento remoto para gerar alertas dinâmicos e disponibilizar análises automáticas e processos em sua plataforma ou via API, que são utilizados em diferentes aplicações como: meio ambiente, agricultura, florestas, segurança pública, projetos de crédito carbono, cadeia de suprimentos, análise de risco e ESG.

Além disso, as imagens detectam inconformidades e promovem a sustentabilidade nas operações agrícolas. Empresas do setor podem rastrear a expansão ou degradação de áreas de preservação, em alinhamento com normas ambientais e assegurando práticas agrícolas sustentáveis.

Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde