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Feijão pode baixar o preço com o excesso de chuvas

Na época da colheita, chuva demais prejudica a qualidade do feijão

Amigas e amigos do agro!

O feijão é uma cultura de 3 águas. Precisa de chuvas no momento do plantio, depois de 30 dias, outra chuva para fortalecer a floração e em seguida uma terceira chuva para abrir os chamados canivetes, ou seja, aquela vagem onde ficam os grãos.

A partir daí o feijão vai embora sozinho, mas se começa a chover sem parar na época da colheita, os grãos perdem cor e qualidade, podem ficar menores, com defeitos perdendo a estética do feijão bonito e cai o valor de mercado, mas não diminui o percentual de proteína. Fica um feijão feio no prato, entretanto mais barato.

E como tá chovendo muito no Paraná e noroeste mineiro - Paracatu, Unaí, Joao Pinheiro - maior polo do feijão carioca, os produtores já começam a ficar preocupados. O consumidor pode ficar tranquilo porque se o feijão perde qualidade, o preço cai.

O excesso de chuvas não significa perda na quantidade do feijão, mas traz consequências na qualidade.

E a carne bovina? O boi gordo continua subindo e os preços para o consumidor na lógica não baixam.

Os frigoríficos já demonstram dificuldades para a compra de animais para atenderam a demanda do mercado, principalmente o de exportação.

Entretanto, a preocupação com o consumidor brasileiro existe, porque uma boa parte se afastou da carne bovina. Os preços estão assustando.

A arroba do boi abre a semana valendo 335 reais, alta de 1,52%, em São Paulo.

Minas Gerais subiu 1,59% indo de 315 para 320 reais.

Carnes suina e de frango vão baixando o preço lentamente e o ovo mais rapidamente.

Valdir Barbosa, Itatiaia agro

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Produtor rural no município de Bambuí, em Minas Gerais, foi repórter esportivo por 18 anos na Itatiaia e, por 17 anos, atuou como Diretor de Comunicação e Gerente de Futebol no Cruzeiro Esporte Clube. Escreve diariamente sobre agronegócio e economia no campo.
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