O mês de outubro será marcado por chuva acima da média na regiões Centro-Sul do Brasil, e abaixo nas regiões Norte e Nordeste, conforme previsão do Inmet. Este período impacta diretamente na produção agrícola do Brasil.
A previsão indica que as temperaturas médias devem ficar acima da média em grande parte do país. As temperaturas médias devem ficar acima da média em grande parte do Brasil, de acordo com o instituto, principalmente no Mato Grosso, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí e Oeste da Bahia, onde os valores podem superar 29ºC.
De acordo com prognóstico climático do Inmet, para outubro de 2023, e o possível impacto no final da safra de grãos 2022/23 e início da safra 2023/24 para as diferentes regiões produtoras indica que nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, a falta de chuva vai manter baixos níveis de água no solo, levando a um possível atraso na semeadura dos cultivos de primeira safra. Já nos estados de Sergipe, Alagoas e Nordeste da Bahia, a redução do armazenamento de água no solo poderá causar restrição hídrica aos cultivos de terceira safra que se encontram em fases fenológicas mais sensíveis, porém, favorecerá as operações de colheita.
Por outro lado, nas áreas de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Sul de Minas Gerais, a umidade no solo será suficiente para atender as fases iniciais da safra 2023/24. Em grande parte do Brasil Central, os níveis de água no solo ainda podem continuar baixos, o que poderá favorecer a finalização da safra de grãos 2022/23.
“No entanto, a irregularidade da chuva na faixa que se estende desde o Mato Grosso até o Espírito Santo manterá a umidade no solo baixa, afetando a semeadura e o início do desenvolvimento dos cultivos de primeira safra”, detalha o Inmet.
Na Região Sul, os níveis de água no solo podem continuar elevados e beneficiar os cultivos de inverno em enchimento de grãos e maturação, além das fases iniciais dos cultivos de primeira safra.
“Porém, em algumas áreas afetadas pelo excesso de chuva pode haver excedente hídrico, impactando a colheita dos cultivos de inverno, além de favorecer a incidência de doenças fúngicas e impedir o avanço da semeadura dos cultivos de primeira safra.”
