Cientistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrrapa) descobriram que a mandioca de mesa BRS 429 é altamente produtiva (49,76% de superioridade média de produtividade de raízes comerciais), apresenta moderada resistência à bacteriose e ao superalongamento, principais doenças que atingem a região Centro-Sul e o Cerrado, e maior precocidade (pode ser colhida aos oito meses).
Suas raízes cilíndricas, mais longas e uniformes, conferem melhor aproveitamento comercial. Com polpa de coloração amarela intensa (preferida dos consumidores), têm bom tempo de cozimento (média de 20 minutos), sabor superior e textura farinácea, adequada tanto para o consumo mais usual (cozida e frita) como também para a obtenção de massa de boa qualidade.
Os cientistas estão pesquisando também a mandioca silvestre na região do Cerrado, onde já identificaram vinte novas variedades do vegetal. O objetivo é mapear novas e velhas espécies para aprimorar o cultivo de uma das raízes mais usadas na culinária brasileira. O trabalho é focado nas áreas preservadas do Cerrado, algumas delas dentro das propriedades rurais da região.
(*) Com informações da Embrapa