Sob recomendação do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), o presidente da BHTrans, Célio Bouzada, disse que um eventual reajuste das tarifas dos ônibus da capital mineira depende da contratação de cobradores.
“Ele (Kalil) afirmou que se as empresas não voltarem com os cobradores nos ônibus, não haverá reajuste na tarifa no fim deste ano. Existe um descumprimento da legislação vigente. Estamos multando as empresas. O prefeito, querendo que isso seja resolvido, anunciou que sem cobrador não tem reajuste da tarifa”, afirmou Célio Bouzada nessa segunda-feira (5).
O posicionamento ocorre cerca de oito meses depois do último aumento no valor das tarifas em Belo Horizonte, quando a passagem passou de R$ 4,05 para 4,50, um reajuste de 11%. Porém, um acordo firmado à época para a contratação de cobradores estaria sendo descumprido. “No reajuste de dezembro, nós já havíamos feito um acordo para que eles voltassem com parte dos cobradores e não foi cumprido”, alega.
O presidente da BHTrans disse que a ideia da prefeitura é que os passageiros paguem cada vez menos em dinheiro. “Nós estamos trabalhando com vendas de cartão nas bancas, vamos lançar em breve um aplicativo para que a pessoa possa pagar com o próprio celular (...). Temos que estudar e incentivar para que as pessoas usem o cartão e não paguem em dinheiro. Mas, até atingirmos essa meta, é necessário que tenham cobradores”, analisa.
