O Governo do
O decreto que regulamento e institui o programa, nomeado “Bolsa Cuidador Familiar”, foi assinado pelo governador
Segundo o Ministério Público do Paraná, a iniciativa reconhece “o papel essencial desempenhado por familiares que, muitas vezes, renunciam à atividade laboral para dedicar-se integralmente ao cuidado de seus entes queridos”.
Onde o programa será implementado?
A implementação do benefício será gradual e a partir de um projeto-piloto que contempla seis cidades paranaenses:
- Cianorte;
- Guarapuava;
- Irati;
- Palmeira;
- Ponta Grossa;
- Toledo.
Uma plataforma de inscrições, que ainda está em fase final de elaboração, será lançada.
Quais são os requisitos para se cadastrar?
Segundo o Governo do Paraná, o cuidador precisa seguir os seguintes requisitos para se cadastrar no programa:
- Estar inscrito no Cadastro de Cuidadores do Paraná;
- Ter idade mínima de 18 anos;
- Residir no mesmo domicílio da pessoa idosa ou dependente;
- Estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com registro válido e atualizado;
- Integrar família com renda per capita de até um salário mínimo nacional;
- Declarar aptidão física e mental para o exercício da função de cuidador.
Além disso, a
Como será realizado o pagamento?
O pagamento da bolsa será concedido em prestações mensais e sucessivas, com limite de 24 meses. A previsão é que os beneficiários comecem a receber no prazo de dez dias úteis após a concessão. O repasse será realizado em conta bancária da titularidade apontada.
- Leia mais:
Tema de redação do Enem 2025 é ‘Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira’
‘Evitar institucionalização de idosos’, diz secretária
A secretária de Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre dal Ponte, afirmou que um dos principais objetivos do programa é evitar que pessoas idosas sejam levados para instituições de longa permanência, também conhecidas como “casas de repouso”.
“O objetivo da Bolsa Cuidado Familiar é valorizar e reconhecer quem cuida, melhorar o cuidado de quem precisa e, principalmente, evitar a institucionalização das pessoas idosas”, disse.
“Sabemos que são muitas, as mulheres em especial, que largaram o mercado de trabalho e dedicam todo o seu tempo, exclusivamente, cuidando do seu pai, da sua mãe, ou de algum familiar que depende do cuidado de terceiro”, acrescentou.