Nos últimos dias, o céu da
Moradores relataram luzes piscando e movimentos incomuns, enquanto lojas especializadas em artigos de sobrevivência registraram aumento expressivo na procura por rações de emergência, alimentos liofilizados, rádios portáteis e outros suprimentos essenciais. A situação gerou sensação de insegurança tão intensa que diversos cidadãos entraram em contato com as autoridades, muitas vezes relatando alarmes falsos.
Analistas de segurança levantam a hipótese de que os sobrevoos possam estar ligados a operações de inteligência estrangeira, possivelmente russas, visando testar a prontidão da Europa e causar inquietação entre a população. O país é uma das nações europeias mais críticas à Rússia, um dos principais apoiadores da Ucrânia, além de integrar a Otan.
A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, indicou que a Rússia pode estar envolvida nas incursões, mas evitou uma acusação direta: “Nossas autoridades ainda não chegaram a uma conclusão sobre essa questão, mas quando olho para o que está acontecendo na Europa, não acho que possamos ver a situação na Dinamarca desconectada disso. E, infelizmente, a Rússia desempenha um papel destrutivo muito negativo.”
As autoridades dinamarquesas também admitiram não ter conseguido monitorar os drones que entraram ou saíram do espaço aéreo do país e que não dispõem de sistemas terrestres de defesa capazes de interceptá-los.
O fenômeno não se restringe à Dinamarca. Desde o final de setembro, drones não identificados foram detectados na
