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Ameixa seca se destaca como aliada natural para músculos e ossos após os 50

Rica em nutrientes e antioxidantes, a fruta desidratada ganha atenção da ciência por seus efeitos na saúde musculoesquelética

Ameixas secas

Com o envelhecimento, especialmente após os 50 anos, o corpo enfrenta perda de massa muscular e redução da densidade óssea. Nesse cenário, a ameixa seca surge como uma alternativa acessível e eficaz para amenizar esses efeitos. Pesquisas recentes apontam que seu consumo regular traz diversos benefícios.

Conhecida pelo sabor adocicado, a ameixa seca concentra vitamina K, boro, potássio e antioxidantes fenólicos. Esses nutrientes atuam na manutenção óssea, estimulando a formação e inibindo a deterioração do tecido. Além disso, os compostos antioxidantes combatem inflamações e protegem as fibras musculares contra danos, fatores relacionados à sarcopenia, condição que afeta idosos e aumenta o risco de quedas e fraturas.

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Pesquisas com mulheres na pós-menopausa revelaram que o consumo diário da fruta melhorou a densidade óssea, levando especialistas a classificá-la como alimento funcional. O boro, presente em boa quantidade na ameixa seca, contribui para metabolizar cálcio e magnésio, minerais fundamentais para ossos fortes.

A inclusão da fruta na dieta é simples: pode ser consumida pura, com iogurte, cereais ou em receitas. Uma prática comum é preparar a chamada “água de ameixa”, deixando as frutas de molho durante a noite para facilitar a digestão. Para idosos com dificuldade de mastigação, a hidratação em água morna é uma boa opção.

Especialistas recomendam ingerir de 5 a 10 unidades por dia. O consumo pode ser potencializado quando associado a alimentos ricos em vitamina C, como laranja ou morango, favorecendo a absorção de ferro. Pessoas com diabetes devem moderar a ingestão, combinando a fruta com proteínas ou gorduras saudáveis para equilibrar a glicemia.

Fácil de encontrar em supermercados e lojas naturais, a ameixa seca deve ser escolhida sem conservantes artificiais e armazenada em recipientes herméticos, longe da umidade, para manter seus nutrientes.

Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação FBK e Viver.