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PGR pede condenação dos acusados de serem mandantes do assassinato de Marielle Franco

Julgamento do caso ainda não tem data para ocorrer

O ex-deputado Chiquinho Brazão (esq.), o conselheiro do TCE-RJ Domingos Brazão (cen.) e Rivaldo Barbosa (dir.)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou suas alegações finais e defendeu nesta terça-feira (13) a condenação dos acusados de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista dela, Anderson Gomes.

Essa é a última etapa antes do julgamento do caso, que ainda não tem data para ocorrer. A marcação depende do relator, ministro Alexandre de Moraes.

Segundo a PGR, o ex-deputado federal Chiquinho Brazão, o irmão dele, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, e o policial militar Ronald Alves devem ser condenados por homicídio qualificado e tentativa de homicídio, contra a assessora Fernanda Chaves, que estava no carro e sobreviveu.

O órgão pediu ainda que os irmãos Brazão e o ex-policial Robson Fonseca, assessor de Domingos, sejam condenados por organização criminosa armada.

“Os fatos que se seguiram e que culminaram na execução de Marielle e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio de Fernanda Gonçalves [assessora da vereadora], devidamente descritos na denúncia, são conhecidos e foram suficientemente tratados e comprovados na ação penal pertinente, que tramitou perante o órgão competente do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro”, sustenta o vice-procurador-geral, Hindenburgo Chateaubriand.

Todos os cinco réus estão presos preventivamente e negam as acusações.

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Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.