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Vereadores vão analisar projeto que reduz jornada de terceirizados da PBH

Ideia é que carga horária semanal dos funcionários que prestam serviços para a prefeitura seja reduzida para 30h, sem redução salarial e perda de benefícios

Com 41 cadeiras, os vereadores da CMBH têm o salário na casa dos R$18 mil.

Um projeto de lei que propõe a redução da jornada de trabalho dos funcionários terceirizados que prestam serviço para a prefeitura de Belo Horizonte será discutido nesta quinta-feira (08) na Câmara Municipal. A ideia da proposta, apresentada pelos vereadores Iza Lourença (Psol), Bruno Pedralva (PT), Cida Falabella (Psol) e Pedro Patrus (PT) é que eles trabalhem no máximo 30 horas por semana, distribuídas em até 5 dias, sem perder salário nem benefícios, como vale-refeição e vale-alimentação.

A justificativa para a mudança, segundo os parlamentares, é que muitos trabalhadores enfrentam jornadas longas e cansativas - que podem chegar a 44 horas semanais - principalmente as mulheres, que ainda acumulam tarefas domésticas. A carga horária mais leve, pelo texto, serviria para melhorar a qualidade de vida desses profissionais.

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O projeto também quer cita o exemplo a ser dado para outras cidades, mostrando que é possível valorizar os trabalhadores terceirizados.

As comissões de Legislação e Justiça da Câmara de BH consideraram o projeto inconstitucional e ilegal, mas julgaram que ele segue as regras regimentais. Um recurso foi apresentado contra o parecer de inconstitucionalidade.

Graduado em jornalismo e pós graduado em Ciência Política. Foi produtor e chefe de redação na Alvorada FM, além de repórter, âncora e apresentador na Bandnews FM. Finalista dos prêmios de jornalismo CDL e Sebrae.