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Gustavo Gayer x Gleisi Hoffmann: PGR recomenda conciliação em caso de ‘trisal’

Ministra do governo Lula acionou a Justiça após comentário de deputado federal nas redes sociais

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o deputado Gustavo Gayer

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) e a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PL) participem de uma audiência de conciliação para resolver ação de queixa-crime.

A ministra do governo Lula entrou com uma queixa-crime por injúria e difamação contra o parlamentar bolsonarista, que sugeriu a formação de um “trisal” dela com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), namorado da ministra.

“Como não se observou, no caso, a regra do art. 520 do CPP, que prevê a tentativa de reconciliação, antes do recebimento da queixa em crimes contra a honra, o Ministério Público Federal opina pela realização do ato”, diz a manifestação da PGR.

Após uma fala machista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dizendo que ele havia escolhido uma “mulher bonita” para melhorar a relação do governo com os presidentes do Congresso, Gayer perguntou ao líder da bancada petista na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), se ele aceitaria as falas em que o presidente Lula “oferecia” Gleisi aos presidentes do Congresso Nacional.

De acordo com a defesa de Gayer, a publicação foi uma resposta a uma fala de Lula sobre a escolha de Gleisi para comandar a SRI, em que ele se refere a ela como uma “mulher bonita” que poderia ajudá-lo a se aproximar dos presidentes das duas Casas. Os advogados também declaram que Gayer não teve a intenção de constranger a ministra.

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