O Ministério da Saúde incorporou, nesta quinta-feira (21), a Qdenga, vacina contra a dengue, ao Sistema Único de Saúde (SUS). O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal.
A vacina, contudo, não será utilizada em larga escala neste momento. O laboratório fabricante, Takeda, afirmou que tem uma capacidade restrita de fornecimento de doses. Por isso, a vacinação será focada em público e regiões prioritárias.
Segundo o laboratório, a previsão é que sejam entregues 5,082 milhões de doses ao longo de 2024. A primeira leva será entregue em fevereiro, com 460 mil doses. Em março serão 470 mil. O esquema vacinal é composto por duas doses.
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A infecção por dengue gera uma doença que pode ser assintomática ou apresentar formas mais graves, o que pode levar à morte. A forma viral clássica envolve sintomas como fraqueza muscular, sonolência, recusa da alimentação e de líquidos, vômitos, diarreia ou fezes amolecidas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até junho de 2023, ocorreram 2.162.214 de casos e 974 mortes por dengue no mundo. Em 2022 foram notificados 2.803.096 casos de dengue na Região das Américas, sendo a maior parte deles no Brasil (2.383.001), que também liderou a ocorrência de formas graves, juntamente com a Colômbia.