A defesa do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), vai desistir do mandado judicial que garantiu, a ele,
Segundo Mendonça, comunicar a desistência à Justiça é “a melhor saída” para a questão. O relatório final da comissão, que deve ser votado ainda nesta sexta-feira, pede a investigação de pessoas ligadas a Kalil pelo possível cometimento de crimes.
As recomendações,
Os possíveis abusos de poder apurados pela CPI estão relacionados ao período em que Kalil esteve à frente da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).
“Na minha opinião, essa CPI começou sem nenhum elemento de convicção que justificasse a acusação e a devassa feita na vida do ex-prefeito”, criticou o advogado do político do PSD
Antes de Mendonça comunicar que a defesa desistiu da solicitação de depoimento, Fernanda Pereira Altoé afirmou que não há como imputar responsabilidades diretas a Kalil pelas eventuais ilicitudes apuradas pela CPI. O comitê investigou o perdão de dívidas do ex-prefeito pelo Executivo municipal, como as relacionadas ao IPTU, além das contrapartidas impostas pela PBH à construção da Arena MRV.
Segundo Altoé, seu relatório não recomenda, às autoridades, a abertura de pedido de indiciamento ou de investigação contra Kalil.
“Não tem o que (Kalil) testemunhar sobre os fatos investigados porque as pessoas nunca conversaram com ele e não o conhecem”, defendeu a vereadora do Novo.