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PF conclui trabalhos com prisão de 1.159 pessoas, suspeitas de atos golpistas em Brasília

Ao todo, 1.843 pessoas foram ouvidas e parte responderá em liberdade; detidos responderão por terrorismo, associação criminosa e golpe de Estado, dentre outros crimes

Polícia Federal conduziu interrogatório de quase 2 mil pessoas

A Polícia Federal interrogou e pendeu 1.159 pessoas, suspeitas de envolvimento em atos violentos, que culminaram na invasão, destruição e saque das sedes do Supremo Tribunal Federal (STF), Congresso Nacional e do Palácio do Planalto. Outras 209 prisões foram efetuadas pelas Polícia Militar e Civil do Distrito Federal, totalizando 1.36 detidos, ao todo.

Os trabalhos foram encerrados na noite desta quarta-feira (11) e mobilizaram 550 agentes da PF. Segundo a corporação, trata-se da maior operação da história do órgão.

De acordo com a Polícia Federal, ao todo, 1.843 pessoas foram conduzidas pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Todos eles foram identificados e parte responderá em liberdade. Entre eles, estão idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua além de pais e mães acompanhados de crianças. Esses tiveram prioridade no interrogatório.

Os detidos vão responder, “na medida de suas responsabilidades”, pelos crimes de terrorismo, associação criminosa, atentado contra o Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, dentre outros.

A Polícia Federal também afastou as acusações de que os detidos estavam sendo submetidos a maus-tratos. “Durante toda a ação, os detidos receberam alimentação regular (café da manhã, almoço, lanche e jantar) e hidratação. As equipes médicas estiveram disponíveis durante todo o período”, diz trecho da nota da corporação divulgada hoje.

Editor de política. Foi repórter no jornal O Tempo e no Portal R7 e atuou no Governo de Minas. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem MBA em Jornalismo de Dados pelo IDP.