A Samarco concluiu o repasse de mais de R$ 278 milhões a instituições de pesquisa de Minas Gerais e do Espírito Santo para o financiamento do monitoramento da biodiversidade aquática da Bacia do Rio Doce e dos ambientes costeiros e marinhos. O investimento cumpre uma das obrigações previstas no Acordo de Repactuação do Rio Doce, homologado em 2024.
Em Minas Gerais, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) é responsável pela gestão dos recursos e coordenação de seis projetos científicos. As pesquisas são conduzidas por equipes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), com participação de outras 28 instituições parceiras.
No Espírito Santo, o gerenciamento das ações é realizado pela Fundação Espírito-Santense de Tecnologia (FEST) e pela Fundação Tamar. A FEST coordena projetos executados pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e por 34 instituições parceiras. A Fundação Tamar atua de forma específica no monitoramento de tartarugas marinhas.
O monitoramento da biodiversidade aquática ocorre desde 2018 e tem como objetivo registrar e avaliar as condições da fauna e flora nos ambientes de água doce, estuarinos, costeiros e marinhos da Bacia do Rio Doce. O estudo permitirá a definição de estratégias de conservação e recuperação ambiental.
Além dos R$ 278 milhões destinados às pesquisas aquáticas, o Novo Acordo do Rio Doce prevê mais R$ 250 milhões voltados à preservação da fauna terrestre e marinha. Esses valores foram repassados ao Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), em cooperação com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Samarco.
Os recursos aplicados pelo Funbio incluem ações em Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) e na Unidade de Conservação Marinha Refúgio da Vida Silvestre de Santa Cruz. A instituição atua como gestora financeira dos projetos ambientais e responsável pela aplicação dos mecanismos de repasse previstos no Acordo.
O monitoramento e as ações de conservação seguirão sob responsabilidade da Samarco durante um período de transição de 18 meses. Após esse prazo, o poder público assumirá a execução das atividades, mantendo o financiamento com recursos do Acordo de Repactuação.
Mais informações sobre o acordo e as obrigações da empresa estão disponíveis no site oficial da Samarco em www.samarco.com/reparacao.
