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Comunidade de Ouro Preto segue mobilizada por respostas sobre desaparecimento de Íris Magno

Familiares e moradores seguem mobilizados, enquanto autoridades intensificam as buscas e investigações

A cidade de Ouro Preto ainda vive momentos de angústia diante do desaparecimento de Íris Magno, que sumiu no dia 18 de fevereiro durante uma caminhada entre o Morro São Sebastião e o Morro São João. Até o momento, Íris não foi encontrada, e a comunidade continua pressionando as autoridades por respostas.

Desde o seu desaparecimento, familiares, amigos e moradores se organizaram em buscas, manifestações e campanhas nas redes sociais para chamar a atenção das autoridades e da população. Nesta sexta-feira (22), foi realizado mas um protesto na Praça Tiradentes, reforçando a cobrança por mais empenho nas investigações e por medidas que garantam a segurança dos cidadãos.

Silvestre Tomás da Silva, irmão de Íris, reforça que sua irmã fazia o percurso diariamente e nunca houve qualquer problema. No entanto, câmeras de segurança registraram apenas sua ida em direção ao Morro São João, sem qualquer imagem de seu retorno. O mistério em torno do caso gera grande apreensão na cidade.

“Estou aqui em nome da minha família e da comunidade do Morro São Sebastião. Estamos desesperados! Todas as mulheres que estão aqui são mães e avós. Queremos justiça! Precisamos de uma resposta da comunidade, da Polícia Militar, da Polícia Civil e do Ministério Público”, disse.

As autoridades locais afirmam que as investigações seguem em sigilo para não comprometer o andamento do caso. A Polícia Civil, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Guarda Municipal atuam conjuntamente na busca por pistas que possam levar ao paradeiro de Íris. No entanto, até o momento, não há informações concretas sobre o que pode ter ocorrido.

A vereadora Lilian França esteve presente no ato pela segunda vez e falou sobre a proposta de lei em homenagem à Iris.

“Assim que a família chega à PM anunciando o desaparecimento, a PM já aciona o executivo. Já aciona o Conselho Tutelar, o CRAS, o CREAS e toda essa equipe múltipla de profissionais para ajudar nesse contexto. Às vezes, a mãe desaparece e tem criança menor em casa. A gente não sabe como está a mente dos familiares. Muitas vezes, o caso de desaparecimento de vítimas tem a ver com vítimas dentro do contexto familiar. Essa Lei a gente quer levar mais adiante, a nível nacional ", alegou.

Enquanto aguardam respostas, os moradores de Ouro Preto seguem mobilizados, clamando por justiça e segurança. Qualquer informação que possa contribuir com as investigações pode ser repassada às autoridades locais.

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Laura Gorino é graduanda em Jornalismo na UFOP e atua como Assistente de Comunicação na rádio Itatiaia Ouro Preto. Ela trabalha na cobertura de pautas de diversos nichos, com um interesse especial em jornalismo cultural.
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