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Posse na Academia Marianense de Letras

A Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes empossou um novo membro, atuante na luta dos direitos LGBTQIA+

A Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes empossou um novo membro, atuante na luta dos direitos LGBTQIA+

O evento, que ocorreu na última quinta-feira, dia 25, teve o objetivo de integrar o advogado Saulo Tete de Oliveira Camêllo ao seu quadro de acadêmicos. Além disso, a AMILCA e a fundadora do Departamento Infantojuvenil de Letras da Academia, e professora emérita da UFOP, Hebe Rôla, foram homenageadas com a Comenda de Mérito Cultural “Professor Waldemar de Moura Santos”, pelos relevantes serviços prestados à educação cultural.

A Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes foi criada em 1962, pelo jornalista e escritor Waldemar de Moura Santos, e é formada por 40 cadeiras, cujo a posse é vitalícia.
O atual Presidente da academia e professor de Linguística na Universidade Federal de Ouro Preto, José Benedito Donadon Leal, fala sobre a função social do espaço:

“A academia de Letras Ciências e Artes de Mariana tem 62 anos e é um espaço não só de valorização da cultura das ciências das artes mas um espaço de democratização da cultura em que os acadêmicos que são escritores, artistas plásticos, cientistas, dividem os seus conhecimentos convidando a população para ouvir palestras e então é um espaço realmente de difusão cultural.”

A democratização do espaço, proposta pela academia, é uma maneira de trazer temas atuais para ambientes acadêmicos. O Especialista em Direito Civil pela PUC Minas, mestrando em Direito pelo Programa Novos Direitos, Novos Sujeitos da UFOP, pesquisador dos grupos de estudo Direito e Saúde LGBT e CEBID e empossado na academia, Saulo Camêllo, foi indicado para ocupar o cargo e fala sobre a importância de ocupar essa cadeira, cujo patrono, o Jornalista Waldemar de Moura Santos, foi fundador da academia.

"É uma honra muito grande ter esse lugar, de poder somar a minha voz ao de tantas pessoas que não são escutadas na sociedade civil, que não são vistas, que passam por diversas violações de direitos, desigualdades, que nós precisamos lutar para mudar esse cenário.”

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Antônia Veloso tem 25 anos, é ouro-pretana e estudante de jornalismo na Universidade Federal de Ouro Preto. Se interessa por diversas temáticas, como jornalismo cultural, jornalismo político e jornalismo econômico.