Integrantes do Movimento Ocupação Chico Rei e membros do MTST, utilizaram a Tribuna Livre da Câmara Municipal de Ouro Preto para reivindicar a ocupação e criação de residências em terras consideradas ociosas na cidade.
Dentre os participantes, estavam a coordenadora da Ocupação, Eliana de Araújo Santos, moradores e ativistas, que pontuaram que as terras ociosas não estão cumprindo sua função social, como previsto na Constituição, e possuem potência de ocupação residencial.
A Ocupação Chico Rei teve origem em Ouro Preto no ano de 2015, e reivindica desde estão a construção de moradias em terras consideradas ociosas no município. Dentre os terrenos com potencial de ocupação habitacional, de acordo com os ativistas, estão as terras do antigo Instituto Febem Barão de Camargos, localizado no bairro Cabeças e de propriedade do Estado de Minas Gerais e o terreno da antiga fábrica de alumínio, Novelis, que encerrou suas atividades em 2014.
O vereador Wanderley Kuruzu, do PT, membro do movimento Chico Rei e ativista da luta pela habitação, argumentou com os parlamentares que a localização dos terrenos, em especial a da antiga fábrica, já possuem a infraestrutura pronta para receber projetos residenciais.
“Senhor Presidente e colegas, na Constituição está escrito que todos têm direito à saúde e moradia. Em Ouro Preto, terras da Novelis foram parar nas mãos do povo rico do planeta. Além de levar o nosso minério, explorar a nossa mão de obra barata, estão ficando com a nossa terra. É uma coisa inimaginável.” disse, Kuruzu.