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RESUMO
Após anúncio da Prefeitura de Belo Horizonte, que muda a forma de contabilização dos leitos de UTI, que agora soma os leitos da rede pública com os leitos da rede particular, entidade ligada ao setor afirma que pode ajudar o executivo municipal na negociação com os hospitais e relata que também foi surpreendida com a divulgação da medida.
O superintendente da Central de Hospitais de Minas, Wesley Marcos Nascimento, explica que a entidade foi surpreendida pelo fato da prefeitura não contabilizar os leitos particulares.
“Para nós também foi uma surpresa. A gente não sabia que a prefeitura não computava os leitos da saúde suplementar. BH tem mais de 48% do público na saúde suplementar. Para nós também foi uma surpresa”, explica.
Ao ser questionado sobre o por que a prefeitura de Belo Horizonte teria decidido contabilizar os leitos da rede particular apenas agora, o superintendente diz que esse é o resultado de uma evolução do executivo.
“ Foi um aprendizado. A prefeitura evoluiu no processo. Esse é um processo que está em constante evolução. Uma coisa que a gente fala hoje pode mudar amanhã”, afirmou.
O professor Unaí Tupinambás, do Departamento de Clínica Médica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que é membro do Comitê de Enfrentamento a Covid-19 em Belo Horizonte, explica a nova fórmula de contabilização.
“Para facilitar as nossas contas na matemática, nós juntamos os dois leitos. Na verdade, é isso. Quase metade da população vai usar os leitos do SUS e a outra metade vai usar os leitos da saúde suplementar. Isso facilita nossas contas e nossas medidas de prevenção. Deveríamos ter feito isso anteriormente, mas encontrávamos dificuldade de logística”, explicou.
Confira a entrevista completa no início da matéria.