Entenda como a ergonomia organizacional pode impactar saúde e desempenho nas empresas

Mais do que o mobiliário, aspectos como cultura, ambiente e gestão participativa são essenciais para o bem-estar e a produtividade no trabalho, aponta a analista do Sesi

Ambiente de trabalho adaptado à ergonomia organizacional contribui para mais saúde e produtividade

A ergonomia costuma ser associada a cadeiras confortáveis ou ao ajuste correto da postura. No entanto, quando vista em sua dimensão organizacional, ela vai muito além do mobiliário. Segundo Athielly Rabelo, analista de ergonomia do Sesi, trata-se de um campo que abrange desde os processos e sistemas de trabalho até a cultura da empresa, impactando diretamente o bem-estar e o desempenho dos colaboradores.

“Quando a ergonomia organizacional é aplicada de forma estratégica, conseguimos reduzir retrabalho, estresse e conflitos no ambiente de trabalho. A gestão participativa é uma das chaves para promover engajamento e satisfação”, explica Rabelo à Itatiaia.

Mais do que pausas: a influência do ambiente e da cultura

A especialista lembra que fatores como jornada de trabalho, pausas e carga mental fazem parte da chamada ergonomia cognitiva, que busca eliminar sobrecargas por meio de análises específicas, como a Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP) e a Análise Ergonômica do Trabalho (AET).

Além disso, elementos do ambiente físico também exercem papel decisivo na produtividade:

  • Iluminação adequada;
  • Controle de ruídos;
  • Temperatura agradável.

Esses cuidados contribuem para reduzir distrações, estresse e fadiga, favorecendo melhores resultados.

Outro aspecto fundamental está ligado à cultura organizacional. Investir em treinamentos de liderança, estimular pausas regulares e incentivar o diálogo são iniciativas que favorecem a adoção de práticas ergonômicas no dia a dia.

Soluções acessíveis para o dia a dia

A aplicação da ergonomia organizacional não exige, necessariamente, grandes investimentos. Medidas simples e de baixo custo podem transformar a rotina de trabalho. Entre elas, Athielly Rabelo destaca:

  • Pausas programadas e ginástica laboral;
  • Ajustes simples nos postos de trabalho, como apoios para os pés e regulagem de monitores;
  • Campanhas educativas sobre postura, hidratação e organização do tempo;
  • Ambientes com conforto auditivo e visual;
  • Incentivo à escuta ativa para identificar melhorias.

“O mais importante é a constância e o comprometimento da liderança em mostrar que o bem-estar é prioridade”, conclui a especialista.

Leve soluções ergonômicas sob medida para sua empresa com o Sesi Vida. Fale com a gente agora mesmo: clique aqui.

Leia também

Erem Carla é jornalista com formação na Faculdade Dois de Julho, em Salvador. Ao longo da carreira, acumulou passagens por portais como Terra, Yahoo e Estadão. Tem experiência em coberturas de grandes eventos e passagens por diversas editorias, como entretenimento, saúde e política. Também trabalhou com assessoria de imprensa parlamentar e de órgãos de saúde e Justiça. *Na Itatiaia, colabora com a editoria de Indústria.

Ouvindo...