Governo de Minas afirma que busca processos de licenciamentos mais rigorosos, mas menos burocráticos

À Itatiaia, secretaria de Meio Ambiente diz que busca tornar processo mais seguro, mas menos demorados

Cidade Administrativa, sede do Governo de Minas

O governo de Minas está em busca de transformar os licenciamentos do setor mineral mais rigorosos e seguros. Porém, menos burocráticos.

Questionada pela Itatiaia, a secretária de Meio Ambiente, Marília Melo, afirma que reduzir burocracia não tem relação com qualquer tipo de relaxamento no processo.

“De forma nenhuma. Quando cheguei à secretaria, dizia que a gente precisava colocar os atos autorizativos no prazo do mundo. O licenciamento ambiental podia demorar 12 anos, especialmente no setor de mineração. Não há investimento que dê conta de aguardar. O único investimento que dá conta de esperar é a mineração, porque ele não tem opção de sair dali. Eu fui diretora-geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e, em 2018, as outorgas estavam na Semad e voltaram para o Igam com um passivo de 23 mil processos. A gente tinha uma média de prazo de análise de cinco anos naquele momento, hoje são 60 dias. Imagina um pequeno produtor rural esperar cinco anos para poder molhar a horta dele? Isso não existe. Celeridade não significa falta de rigor técnico, mesmo porque a sociedade entende que as questões ambientais são importantes para ela própria”.

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Responsável por presidir o legislativo mineiro, o presidente da Assembleia Legislativa, Tadeu Martins Leite (MDB), concordou com avaliação da secretária e ressaltou que a legislação precisa proteger população, mas não pode inviabilizar o setor produtivo.

“Esse é o papel também do parlamento, ouvir todos, colocar todos na mesma mesa, discutindo, conversando e entendendo os gargalos e onde podemos avançar. Esse é o papel da Itatiaia, que vem colocando na mesma mesa as iniciativas pública e privada, Assembleia, Governo, enfim, todos que podem contribuir. É o papel que nós gostamos de ver. Eu lido com todos, converso com deputados da esquerda e da direita, porque todos têm contribuição e é dessa forma que nós temos que fazer um estado cada vez melhor para os 21 milhões de mineiros. Não é matando empresas que nós vamos resolver o problema, precisamos de empresas para gerar progresso para o nosso estado”.

Na próxima reportagem da série, na sexta-feira, governo de Minas afirma ao pedir licenciamentos em solo mineiro, mineradoras precisam explicar o que será feito com a mina no futuro. Áreas de mineração vai se transformar em parques e áreas de lazer.

Repórter de política na Rádio Itatiaia. Começou no rádio comunitário aos 14 anos. Graduou-se em jornalismo pela PUC Minas. No rádio, teve passagens pela Alvorada FM, BandNews FM e CBN, no Grupo Globo. No Grupo Bandeirantes, ocupou vários cargos até chegar às funções de âncora e coordenador de redação na BandNews FM BH. Na televisão, participava diariamente da TV Band Minas e do BandNews TV. Vencedor de 8 prêmios de jornalismo. Já foi eleito pelo Portal dos Jornalistas um dos 50 profissionais mais premiados do Brasil.
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