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Campanha de Elon Musk contra a Netflix faz ações despencarem

Empresário afirmou que cancelou sua assinatura após comentários de um produtor sobre a morte do ativista Charlie Kirk

Ações da Netflix caíram mais de 4% desde terça-feira (30)

As ações da Netflix registraram queda acentuada após o início de um boicote do empresário Elon Musk, dono da Tesla, SpaceX e da rede social X. Os papeis da empresa negociados na Nasdaq (NFLX) caíram 4% desde terça-feira (30), fechando a semana a US$ 1.153,32.

A desvalorização de uma das principais empresas do mercado do streaming começou quando Musk disse que iria cancelar sua assinatura respondendo a uma publicação que acusa Hamish Steele, criador da série ‘Dead End: Paranormal Park’, de fazer comentários desrespeitosos sobre a morte de Charlie Kirk.

Desde então, o empresário sul-africano fez uma série de publicações na sua rede social pedindo para que as pessoas cancelassem a Netflix. Em uma das postagens, Musk compartilhou um cavalo de troia com a logomarca da empresa e os dizeres “ agenda woke transgênero”.

No Brasil, as ações da empresa também seguiram a tendência de queda. Na terça-feira, os papeis da Netflix abriram o dia cotados a R$ 127,99, fechando a semana a R$ 122,48. Cabe lembrar que na bolsa brasileira a empresa é negociada como um BDR, um certificado que permite o investimento em ativos estrangeiros não listados no país.

No cenário doméstico, o boicote de Elon Musk recebeu endosso do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Em uma publicação nas redes sociais, o parlamentar escreveu em inglês: ‘in Brazil, we canceled Netflix too’.

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Jornalista formado pela UFMG, Bruno Nogueira é repórter de Política, Economia e Negócios na Itatiaia. Antes, teve passagem pelas editorias de Política e Cidades do Estado de Minas, com contribuições para o caderno de literatura.