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Morre James Watson, vencedor do Nobel de Medicina e um dos descobridores do DNA

Cientista entrou para o panteão da ciência aos 25 anos ao participar de uma das mais importantes descobertas da história da ciência

Cientista entrou para o panteão da ciência aos 25 anos ao participar de uma das mais importantes descobertas da história da ciência: o DNA

O biólogo molecular americano James Watson morreu nessa quinta-feira (6) em East Northport, Nova York (EUA), aos 97 anos. A informação foi confirmada por seu filho, Duncan Watson, ao jornal “The New York Times”. Coautor da descoberta da estrutura do DNA, Watson ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 1962.

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O biólogo entrou para história da ciência aos 25 anos, ao lado do britânico Francis Crick, ao revelar a estrutura em dupla hélice do DNA. A consolidação de Watson como um dos cientistas mais importantes do século XX foi possível depois que ele liderou o ambicioso Projeto Genoma Humano.

Por décadas, Watson viveu nas dependências do Laboratório Cold Spring Harbor, onde ele assumiu como diretor em 1968 e transformou de um estabelecimento pequeno em Long Island, em um dos principais centros mundiais de microbiologia.

Ele saiu do cargo em 1993 e assumiu uma posição honorária de chanceler. No entanto, a trajetória do científica de Watson terminou marcada por controvérsias. Em 2007 ele provocou uma grande polêmica ao sugerir, em entrevista ao The Sunday Times, “que os negros, em geral, não eram tão inteligentes quanto os brancos.”

A afirmação foi repetida em entrevistas para um documentário da PBS sobre ele, parte da série “American Masters”. O programa foi ao ar em 2018 e o laboratório, em resposta, revogou os títulos honorários do biólogo.

(Sob supervisão de Edu Oliveira)

Rebeca Nicholls é estagiária do digital da Itatiaia com foco nas editorias de Cidades, Brasil e Mundo. É estudante de jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH). Tem passagem pelo Laboratório de Comunicação e Audiovisual do UniBH (CACAU), pela Federação de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) e pelo jornal Estado de Minas