A China lançou foguetes no Estreito de Taiwan nesta terça-feira (30), segundo dia dos
Os exercícios bélicos chineses são chamados de “Missão Justiça 2025" e ocorrem após o anúncio da venda, por parte dos Estados Unidos, de um pacote de armas para Taiwan e após
O Exército de Libertação Popular (ELP) chinês disse, em comunicado, que às 9h de 30 de dezembro, “as forças terrestres do Comando do Teatro Oriental do ELP efetuaram manobras de munição real de longo alcance nas águas ao norte da ilha de Taiwan e alcançaram o efeito desejado”.
Vale lembrar que a China reivindica Taiwan como parte de seu território. Porém, Taiwan já é reconhecida por mais de 10 países e possui governo, exército e moeda próprios. A ilha tem os EUA como o principal fornecedor de armas e segurança.
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O Ministério da Defesa de Taiwan detectou 130 aeronaves militares chinesas nas proximidades da ilha em 24 horas. Também foram vistos 14 navios de guerra e oito embarcações governamentais não especificadas.
O presidente do país, Lai Ching-te, condenou as ações e afirmou que Pequim está “minando deliberadamente a estabilidade regional por meio da intimidação militar”.
"É uma provocação flagrante contra a segurança regional e a ordem internacional”, alertou.
Essa é a sexta rodada de exercícios de guerra chineses desde que Nancy Pelosi visitou Taiwan em 2022, enquanto era presidente da Câmara dos EUA. Pequim também intensificou suas reivindicações territoriais após a primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, sugerir que um eventual ataque chinês a Taiwan poderia desencadear uma resposta militar japonesa.
*Com AFP