Ataques dos EUA a barcos de supostos narcotraficantes já mataram mais de 100 pessoas

A publicação do Comando Sul nesta segunda não especificou o local exato onde aconteceu o ataque

Ataque dos EUA matou duas pessoas

Mais de 100 pessoas morreram devido aos ataques dos Estados Unidos a barcos de supostos narcotraficantes no Pacífico e no Caribe. Nesta segunda-feira (29), o país informou que duas pessoas morreram em um novo ataque.

“Os serviços de inteligência confirmaram que a embarcação navegava por rotas conhecidas de narcotráfico no Pacífico Oriental e participava em operações de narcotráfico. Dois narcoterroristas morreram”, afirmou no X o Comando Sul dos Estados Unidos, que opera na região da América Latina e do Caribe.

A publicação inclui um vídeo em preto e branco do chamado “ataque cinético letal” contra uma embarcação, que mostra o que parecem ser duas explosões e destroços em chamas.

Veja o vídeo:

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Ataques

Desde setembro, as forças militares americanas realizaram pelo menos 30 ataques contra o que afirmam serem barcos utilizados para levar drogas aos Estados Unidos.

A maioria das operações ocorreu no Pacífico Oriental, mas também houve várias no Mar do Caribe.

O governo Trump não apresentou provas de que as embarcações atacadas estivessem envolvidas no tráfico de drogas, o que suscitou um debate sobre a legalidade dessas operações.

Especialistas em direito internacional e organizações de defesa dos direitos humanos sustentam que os ataques provavelmente constituem execuções extrajudiciais, uma acusação que Washington nega.

A publicação do Comando Sul nesta segunda não especificou o local exato onde aconteceu o ataque.

Este último ataque vem à tona depois que o presidente americano Donald Trump confirmou nesta segunda que Washington destruiu uma área de atraque para supostas embarcações do tráfico de drogas na Venezuela, o que poderia significar o primeiro ataque contra alvos em terra da campanha militar de Washington.

Trump afirma que não precisa da aprovação do Congresso para atacar supostos cartéis do tráfico no mar ou em terra na Venezuela, e alega preocupações envolvendo o vazamento de informações.

*Com AFP

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