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Após críticas ao presidente sul-coreano, Trump cogita reunião com Kim Jong Un

O presidente dos EUA declarou, nesta segunda-feira (25), que pretende se reunir novamente com o líder da Coreia do Norte

Donald Trump e Kim Jong Un participaram de uma reunião no lado sul da Linha de Demarcação Militar que divide a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, em 2019

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que espera se reunir novamente com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, logo após um ataque ao presidente da Coreia do Sul durante sua visita na Casa Branca.

Trump elogiou a relação que tinha com o norte-coreano e disse que o conhecia “melhor do que ninguém”. Ele se encontrou com o Kim Jong Un três vezes durante o primeiro mandato.

“Um dia eu o verei. Estou ansioso para vê-lo. Ele foi muito bom comigo”, disse Trump a jornalistas antes de receber o presidente da Coreia do Sul, Lee Jae-myung.

Ele afirmou ainda acreditar estar na mesma linha que Lee em relação à Coreia do Norte, sendo Lee um progressista que apoia a diplomacia em vez da confrontação.

Em um discurso após a reunião, o sul-coreano disse concordar com Trump sobre a “desnuclearização pacífica da península coreana” e expressou apoio à ideia de que a aliança entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul seja “pragmática”, “mais recíproca” e “orientada para o futuro”.

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Críticas ao presidente sul-coreano

Donald Trump recebeu Lee Jae-myung para sua primeira visita à Washington nesta segunda-feira (25). No entanto, horas antes do encontro, Trump declarou em sua rede social que um “expurgo ou revolução” parecia estar em andamento na Coreia do Sul.

“O que está acontecendo na Coreia do Sul? Parece um Expurgo ou Revolução. Não podemos permitir isso e fazer negócios lá", publicou o repbulicano, sem especificar ao que se referia.

Segundo a AFP, a mensagem de Trump pode se referir à crise política na Coreia do Sul, que atingiu seu pico no final de 2024, e aos processos judiciais que se seguiram, como a prisão do ex-primeiro-ministro Han Duck-soo, acusando-o de ajudar o ex-presidente Yoon Suk Yeol a declarar lei marcial em dezembro.

Após a reunião no Salão Oval, o sul-coreano elogiou Trump, enquanto o republicano voltou atrás sobre sua declaração, alegando haver um humor circulando. “Tenho certeza de que é um mal-entendido”, declarou.

Mestrando em Comunicação Social na UFMG, é graduado em Jornalismo pela mesma Universidade. Na Itatiaia, é repórter de Cidades, Brasil e Mundo