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Operação ‘Teia de Aranha': Ucrânia ataca cidade da Rússia utilizando 40 drones escondidos

Força ucraniana planejava mega-ataque surpreedente

Imagem revela drones militares ucranianos em localização não divulgada

A Ucrânia realizou, neste domingo (1º), um dia antes de um novo ciclo de negociações para um cessar-fogo com a Rússia em Istambul, um ataque de drones contra a aviação russa, que impactou, inclusive, a Sibéria, gerando danos estimados em bilhões de dólares.

Conforme o presidente ucraniano, Volodmir Zelensky, os ataques foram a operação de maior alcance lançada por seu país em território russo e foram usados na ofensiva 17 drones. “Trata-se de nossa operação de maior alcance”, afirmou Zelensky. O presidente disse, também, que os agentes envolvidos na preparação do ataque conseguiram sair “a tempo” do território russo.

O prejuízo, desta vez, foi financeiro. Segundo os serviços de segurança ucranianos (SBU), o bombardeio provou danos que chegaram ao interior do território russo, longe do front, e causaram prejuízos estimados em US$ 7 bilhões (aproximadamente R$ 40 bilhões, na cotação atual).

O Ministério da Defesa russo informou que vários suspeitos foram detidos após o ataque com drones ucranianos. Os serviços ucranianos reivindicaram que a operação em “larga escala” afetou 41 caças russos usados para bombardear cidades ucranianas.

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Acordo de paz

Na próxima segunda-feira (2), acontece em Istambul uma reunião bilateral. A Turquia foi escolhida como sede da conversa por pressão do presidente americano, Donald Trump, para alcançar um acordo que ponha fim à guerra, iniciada há mais de três anos.

Zelensky confirmou que uma delegação de seu país, liderada por seu ministro da Defesa, Rustem Umerov, estará presente na cidade turca para participar dos diálogos com os russos. Zelensky, porém, já expressou anteriormente seu ceticismo em relação à seriedade da parte russa sobre a reunião de segunda-feira.

As prioridades são obter “um cessar-fogo completo e incondicional”, assim como o “retorno dos prisioneiros” e das crianças que Kiev acusa Moscou de ter sequestrado, escreveu Zelensky nas redes sociais.

Moscou disse ter suas próprias condições para a paz, mas se negou a divulgá-las de antemão. O presidente russo, Vladimir Putin, descartou a proposta turca de realizar a reunião entre chefes de Estado.

Giovanna Damião é jornalista da televisão, digital e do rádio. Desde 2020 como social media e redatora na televisão e, mais recentemente, atuando como apresentadora e repórter da editoria de cultura. Com versatilidade no jornalismo, caminha pela música, eventos, esportes e entretenimento.