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Na quinta-feira (22), a secretária de Segurança Nacional, Kristi Noem, revogou a autoridade da Universidade de Harvard de matricular estudantes estrangeiros, uma ameaça ao futuro de milhares de estudantes. Mais de 25% dos estudantes de Harvard são estrangeiros.
A universidade, contudo, processou o governo de Trump, que foi proibido por Alisson de “implementar a revogação da certificação Sevis (Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio)”. A medida do governo está suspensa até uma audiência preliminar em 29 de maio.
Este é “o mais recente ato do governo em clara retaliação ao exercício dos direitos de Harvard, amparados pela Primeira Emenda, ao rejeitar as exigências do governo de controlar a governança, o currículo e a ‘ideologia’ de seu corpo docente e seus estudantes”, afirma a ação movida no Tribunal Federal de Massachusetts.
Harvard apelou à Justiça para que “detenha as ações arbitrárias, caprichosas, ilegais e inconstitucionais do governo”.
O veto aos estudantes estrangeiros ocorreu mediante a revogação da certificação do programa Sevis, que permite a estrangeiros estudar nos Estados Unidos. Esta medida impediria Harvard de matricular estrangeiros com visto de não imigrante F ou J para o ano letivo 2025-2026.
O presidente da instituição de ensino superior, Alan Garber, condenou nesta sexta-feira a “ação ilegal e injustificada” do governo americano. “Coloca em perigo o futuro de milhares de estudantes e acadêmicos de Harvard e funciona como advertência para inúmeras pessoas da universidade de todo o país que vieram aos Estados Unidos para continuar sua educação e realizar seus sonhos”, declarou. (Com informações de AFP)
