O Papa Francisco deve ter alta neste domingo (23), após passar 37 dias internado no Hospital Gemelli, em Roma. O pontífice, de 88 anos, foi hospitalizado no dia 14 de fevereiro devido a uma pneumonia bilateral, ou seja, que atinge os dois pulmões.
Dias antes de ser internado, com dificuldades para respirar, o papa afirmou que estava com um “forte resfriado” pediu para que um assessor lesse sua mensagem durante a audiência geral semanal. Logo depois, o Vaticano informou que o pontífice estava com um quadro de “bronquite”, mas manteve a agenda do religioso.
No entanto, no dia 14 de fevereiro, o papa foi internado para continuar o tratamento contra a bronquite. Francisco ficou estável nos primeiros dias de hospitalização, mas teve o quadro agravado no dia 18 de fevereiro, quando foi revelado que ele estava com uma pneumonia bilateral.
Ventilação mecânica e fisioterapia
Ao longo dos 37 dias de internação, o Papa Francisco enfrentou tratamentos medicamentosos, precisou de ventilação mecânica, passou por uma transfusão de sangue e fez diversas sessões de fisioterapia. O quadro do pontífice chegou a ser considerado pelos médicos como complexo e crítico.
Na maior parte do período em que ficou hospitalizado, Francisco teve o prognóstico reservado. Ou seja, os médicos não conseguiam prever se ele iria se recuperar, ou sequer melhorar.
O papa também precisou de realizar oxigenoterapia de alto fluxo para ajudar com a respiração. Francisco também enfrentou uma leve insuficiência renal no fim de fevereiro, momento mais delicado de toda a internação, mas os médicos conseguiram reverter o quadro.
Previsão de alta
De acordo com as informações divulgadas pelo Vaticano nesta sábado (22), o pontífice já não necessita mais de ventilação mecânica, mas terá que reaprender a falar devido ao longo uso de oxigênio de alto fluxo.
Francisco deverá ficar de repouso dentro do Vaticano por cerca de dois meses, ainda sob cuidados médicos. Aos poucos, ele retomará as atividades, em um ritmo mais calmo.