O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou neste domingo (21) que não irá mais concorrer às eleições presidenciais neste ano. Para a assumir a posição, Biden afirmou que apoia e endossa a candidatura da vice-presidente, Kamala Harris.
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“A minha primeira decisão como candidato do partido em 2020 foi escolher Kamala Harris como minha vice-presidente. E tem sido a melhor decisão que tomei. Hoje quero oferecer o meu total apoio e endosso a Kamala para ser a candidata do nosso partido este ano”, afirma Biden nas redes sociais.
Na mesma publicação, o político americano apontou que decidiu concentrar as energias nos deveres de presidente e no restante do mandato. “Democratas - é a hora de nos unirmos e derrotarmos Trump. Vamos fazer isso!”, pontua.
Em entrevista à Itatiaia, Vladimir Feijó, analista Internacional e professor da Faculdade Arnaldo Jansen, pontua que o partido Democrata precisará recalcular os planos e estratégias para a eleição de 2024. “A partir de agora o partido dos Democratas fará os planos de mudança da sua convenção. Afinal, não houve primárias e, portanto, devem apresentar um esquema ou para todos se unirem de imediato em torno da Kamala Harris, já anunciando quem seria o vice, ou fazendo debates para fazer essa escolha”, detalha.
O democrata, de 81 anos, engrossa, assim, o clube restrito de presidentes americanos em fim de mandato que jogaram a toalha na tentativa de conseguir a reeleição.
Mas é o primeiro a fazê-lo a esta altura da campanha. E o único que teve que se dar por vencido devido às dúvidas sobre sua acuidade mental após um desempenho desastroso no debate com seu adversário, o republicano Donald Trump.