O Google anunciou, nesta terça-feira (16), o corte de centenas de cargos do setor de publicidade global em meio ao esforço para fazer maior uso da inteligência artificial (IA).
O CEO do Google, Sundar Pichai, advertiu os funcionários que mais demissões serão anunciadas em breve.
Os desligamentos acontecem na equipe de vendas para “grandes clientes” e têm como objetivo dar melhor suporte às pequenas e médias empresas que anunciam na plataforma.
Nessa quarta-feira (17), a empresa demitiu cerca de 100 funcionários em sua divisão do YouTube, confirmou o site TechCrunch.
“Essas eliminações de funções não são da escala das reduções (de cargos) do ano passado e não afetarão todas as equipes. Mas sei que é muito difícil ver colegas e equipes afetados”, disse o CEO do Google, Sundar Pichai, em um e-mail encaminhado aos funcionários, nesta quinta-feira (18).
“Muitas destas mudanças já foram anunciadas, embora, para sermos sinceros, algumas equipes vão continuar tomando decisões específicas de alocação de recursos ao longo do ano, quando necessário, e algumas funções poderão ser afetadas”, acrescentou.
Cortes sucessivos
O Google demitiu cerca de 12 mil funcionários nesse mesmo período do ano passado, em meio ao aumento da inflação e da elevação das taxas de juros. O número representava cerca de 6% da sua força de trabalho nessa época, em 2023.
De acordo com o jornal The New York Times, os funcionários do YouTube têm dois meses para encontrar novos cargos na empresa antes das demissões entrarem em vigor.
No início de 2024, a Amazon também cortou centenas de empregos em suas unidades de entretenimento Twitch, Prime Video e Amazon MGM Studios.
Desde o final de 2022, os gigantes da tecnologia dos EUA sacrificaram milhares de empregos em uma onda de demissões sem precedentes após a pandemia da Covid-19.
A Meta, proprietária do Facebook, demitiu mais de 20 mil funcionários no período, enquanto a Amazon deixou cerca de 27 mil pessoas desempregadas.
*Com informações da AFP
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