O supertufão Saola que atingiu a província de Guangdong, no sul da China, na manhã deste sábado (2), foi acompanhado de ventos fortes. As atividades em Shenzhen, Hong Kong e Macau, foram paralizadas e ao menos uma pessoa morreu. O tufão deixou um rastro de destruição e inundações.
De acordo com informações da imprensa local, uma pessoa morreu em Shenzhen depois que uma árvore caiu e atingiu veículo em que ela estava.
O ciclone foi responsável pela evacuação de mais de 880 mil pessoas em duas províncias chinesas, centenas de voos foram cancelados e árvores arrancadas em Hong Kong e, por causa do tufão, o início do ano letivo foi adiado. Fortes chuvas e inundações afetaram a região.
O Centro Meteorológico Nacional da China projetou que Saola poderia se tornar o tufão “mais potente” a atingir o delta do rio das Pérolas desde 1949. Essa região chinesa de planícies inclui Hong Kong, Guangdong, Shenzhen e Macau.
O observatório de Hong Kong havia alertado para rajadas de até 220km/h e recomendou que os moradores não saíssem de casa e se mantivessem longe de portas e janelas que estiverem expostas.
Tufão
A tempestade passou perto de Hong Kong, que emitiu, ao longo de horas, seu nível de alerta máximo por tufões, e tocou a terra por volta das 3h30 locais, ao sul de Macau, na cidade de Zhuhai, segundo o Centro Meteorológico Nacional da China.
O observatório meteorológico de Hong Kong rebaixou sua categoria para tufão severo, mas pediu para se manter a vigilância, diante de “ventos e tempestades violentas” e do risco de inundações devido à subida do nível do mar, que pode atingir um recorde histórico. Durante a madrugada, reduziu o alerta do nível máximo, “T10”, usado apenas 16 vezes desde a Segunda Guerra Mundial, para o “T8”, terceiro na escala.
Com informações da AFP