Um exame de DNA apontou que a jovem polonesa Julia Faustyna não é a Madeleine McCann, criança que desapareceu em Portugal em 2007. Julia havia afirmado, pelo Instagram, que desconfiava que poderia ser a criança desaparecida.
O exame foi feito por Fia Johansson, uma detetive particular que decidiu ajudar Julia depois que o caso repercutiu. A polícia da Polônia, entretanto, já havia afirmado que Julia não era a Madeleine. Johansson, por sua vez, já tinha afirmado que tinha evidências de que Julia foi traficada na infância.
“Nós temos muitas evidências agora de que Julia foi traficada para a Polônia de outro país por um grupo de tráfico internacional de mulheres. Ainda estamos conduzindo as investigações, mas Julia definitivamente não é filha biológica dos parentes dela na Polônia”, afirmou Johansson ao site Radar Online.
Segundo o exame do DNA realizado, Julia é 100% polonesa com traços que remontam a raízes russas e lituanas. Os resultados, entretanto, não mostram nenhuma raíz inglesa ou alemã.
Desde o início do caso, os pais de Julia haviam se negado a fazer exames de DNA e afirmaram que ela sofre com problemas mentais e sempre quis ser famosa. Recentemente, a jovem se mudou para os Estados Unidos com um detetive particular por ter recebido ameaças de morte.