O grupo jihadista Al-Qaeda confirmou neste domingo (5) a morte de um de seus líderes no Iêmen. De acordo com a organização Site Inteliggence Group, especializada em grupos extremistas, o incidente ocorreu em um suposto bombardeio americano realizado no mês passado.
A morte do saudita Hamad bin Hamoud al-Tamimi, na província de Marib, foi relatada na quarta-feira (1º) à AFP por autoridades iemenitas. Ele era um dos principais comandantes da Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA).
O jihadista foi morto em um ataque com drone à residência em que morava, diz a AQPA, citada pelo Site. No comunicado, a AQPA o apresenta como “responsável de mídia que gerenciou as operações externas do grupo, incluindo algumas contra interesses americanos”.
Segundo a AQPA, Tamimi passou quase quatro anos preso na Arábia Saudita antes de viajar para o Iêmen em 2013. Ele se instalou por lá antes do começo da guerra civil entre apoiadores do governo, ajudados por Riad, e rebeldes huthis, apoiados pelo Irã.
A AQPA fez ataques no Iêmen tanto contra os huthis quanto contra as forças do governo. Além disso, reivindica a autoria de ações nos EUA e na Europa.
