Durante o lançamento do Programa Acredita nesta segunda-feira (27), em Montes Claros, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou o volume de recursos destinados ao estado de Minas Gerais e explicou o propósito da iniciativa voltada à superação da pobreza e incentivo ao empreendedorismo popular.
Segundo o ministro, somente em 2025 o Governo Federal, por meio do ministério, está destinando mais de R$ 22 bilhões a Minas Gerais para programas de transferência de renda, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
“O objetivo aqui em Montes Claros é garantir que as pessoas possam, com esse recurso, comprar alimentos e suprir suas necessidades básicas. Mas o passo seguinte é: como superar a pobreza? A base principal é cuidar das pessoas, começando pela saúde, depois pela educação. Agora, com o Programa Acredita, integramos essas ações”, destacou Wellington Dias.
O ministro explicou ainda que o Acredita é uma iniciativa que busca estimular a autonomia financeira de famílias de baixa renda, por meio do acesso ao crédito com juros reduzidos e orientação para pequenos empreendedores. O programa já liberou R$ 11 bilhões em crédito em todo o país, fortalecendo a geração de emprego e renda em comunidades mais vulneráveis.
Representantes reunidos
O evento reuniu autoridades locais, lideranças comunitárias e representantes de instituições financeiras parceiras do programa. A agenda faz parte das ações do Governo Federal voltadas à inclusão produtiva e ao combate à pobreza no Norte de Minas.
O deputado federal Paulo Guedes (PT), destacou os impactos positivos do Programa Acredita na economia local, com foco na geração de empregos formais e na qualificação de trabalhadores.
“A região ganha na geração de empregos formais. Em parceria com o Instituto Federal, vamos qualificar as pessoas que estão no Bolsa Família e que desejam ingressar formalmente no mercado de trabalho. As empresas vão informar ao Ministério as vagas e o perfil dos profissionais que precisam contratar, e, por meio dessa parceria com o Instituto Federal, o governo vai qualificar e treinar essas pessoas. É a porta de saída do Bolsa Família para o emprego formal”, completou.