Estudantes da rede estadual de ensino de Minas Gerais agora contam com uma nova ferramenta para o incentivo ao conhecimento: o Projeto de Leitura e Escrita, lançado em setembro de 2024 pelo Governo do Estado. Com um investimento de R$ 212 milhões, a iniciativa está revitalizando bibliotecas escolares, modernizando espaços de leitura e ampliando o acesso a acervos literários físicos e digitais em mais de 3.400 escolas da rede pública.
Segundo a diretora educacional pedagógica da Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Montes Claros, Maria Edileuza Lopes de Almeida, o projeto vai muito além da infraestrutura e tem como foco o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita, essenciais para a formação cidadã e o sucesso acadêmico dos alunos. “A leitura e a escrita são ferramentas fundamentais para formar cidadãos críticos, conscientes e preparados para os desafios da vida”, afirmou a educadora em entrevista à Rádio Itatiaia Montes Claros.
Diretora educacional concede entrevista à Itatiaia com detalhes do Projeto
Na região atendida pela SRE de Montes Claros, o investimento ultrapassa R$ 8 milhões, contemplando 200 escolas distribuídas em 30 municípios. Cada unidade recebeu recursos para reestruturação de bibliotecas ou salas de leitura, aquisição de novos livros e implementação de plataformas digitais, como o Elefante Letrado, para alunos do 6º ano, e o Território da Leitura, voltado para estudantes do 5º ano. Para o ensino médio, a plataforma Estudo Play oferece videoaulas, correção de redações, simulados e outros recursos gratuitos, inclusive para preparação ao Enem.
Em diversas escolas, os espaços reformados estão mais atrativos, coloridos e acolhedores, despertando nos alunos o prazer pela leitura. “Antes, a biblioteca era um lugar frio. Agora os estudantes se sentem motivados a entrar, ler e aprender”, contou uma diretora de escola em Belo Horizonte.
Além da atuação das escolas e professores, o projeto também conta com o apoio das famílias. "É fundamental que os pais incentivem a leitura em casa e conheçam as ferramentas oferecidas pelo Estado. A participação da comunidade é essencial para o sucesso dos estudantes”, reforça Maria Edileuza.