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Roubada? Por que nota de Rebeca Andrade na trave foi baixa para o pódio em Paris

Brasileira foi quarta colocada na disputa da trave nos Jogos Olímpicos de Paris

Rebeca Andrade em ação na final da trave nos Jogos Olímpicos de Paris

Enviado especial a Paris - Rebeca Andrade ficou com a quarta colocação na final da trave nos Jogos Olímpicos de Paris. A nota dada pelos árbitros gerou revolta brasileiros nas redes sociais, que esperavam uma pontuação maior para a brasileira.

A explicação para a nota insuficiente na busca pelo pódio está na dificuldade dos exercícios da série executada pela ginasta paulista.

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De todas as atletas presentes na final, Rebeca Andrade apresentou a série com a segunda menor nota de partida: 5.700. A chinesa medalhista de prata, por exemplo, partiu de 6.600. Apenas Júlia Soares, com 5.300, teve uma dificuldade menor.

Dessa forma, nem mesmo a boa execução dos exercícios foi suficiente para que a brasileira subisse ao pódio. A nota total das atletas é a soma da pontuação por dificuldade (nota de partida) e execução.

Na prática

Entre todas as finalistas da trave de equilíbrio, Rebeca Andrade teve a segunda melhor nota de execução: 8.233. Acima dela apenas a italiana Alice D’amato, que recebeu 8.566 e ficou com o ouro.

No entanto, quando somado o valor de partida, e execução quase perfeita da brasileira não foi suficiente para o pódio.

A chinesa, medalhista da prata, apostou em outra estratégia. Com a nota de dificuldade alta (6.600), ela pôde até ser mais penalizada nas execuções e receber 7.500 para ter uma somatória maior que Rebeca Andrade (14.100).


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Hugo Lobão é repórter multimídia do portal Itatiaia Esporte. É formado em Jornalismo pela PUC Minas. Antes da Itatiaia, passou por Hoje Em Dia, Record e Globo Esporte. Amante de esportes olímpicos.