O meia Dudu, cria do Vasco, ja pode voltar a jogar após oito meses longe dos gramados. Ele teve ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho direito, passou por cirurgia ficou afastado dos campos desde outubro do ano passado. Ele está livre no mercado.
A lesão aconteceu três meses após ser contratado pelo Hapoel. A intervenção cirúrgica só foi feita em dezembro, Dudu foi operado no Brasil pelo médico Luiz Antônio Martins Vieira, o mesmo que operou Pedro e Bruno Henrique, do Flamengo.
“Parece até que temos que passar por certas provações na carreira. Acabei me lesionando aos 90 minutos de um jogo em que vencíamos bem. Fui cobrir o lateral do meu time numa jogada que nem precisava. Podia ter ido recompor pelo meio. Mas são águas passadas. O que mais importa agora é que estou bem, praticamente zerado, fazendo um trabalho diário no campo e na academia. Já já estarei de volta”, contou Dudu.
Pela equipe israelense, o camisa 10 fez 14 jogos, sendo dez pela Liga Leumit, a segunda divisão local, e outros quatro pela Toto Cup, da qual se sagrou campeão. Como havia assinado contrato de um ano, com opção de renovar por mais um, acabou entrando em acordo para uma rescisão amigável.
“Fui muito feliz em Israel, um país fantástico, muito bom de se morar. Uma pena não ter completado meu ciclo. Na Liga, o Hapoel até encerrou a temporada com o recorde de pontos (88) de um clube na história da competição. No jogo do título, toda aquela festa e até o reconhecimento da torcida pelo que eu fiz são coisas que levarei para o resto da minha vida”, disse Dudu, que nos últimos dias foi sondado por um clube de Israel e outro da Tailândia.
Dudu começou na base do Vasco em 2010, ainda aos 12 anos, chegando ao profissional em 2018, quando estreou no time principal no Brasileiro daquele ano, em partida contra o Corinthians.
Em 2019, mais três jogos e um gol. Até ser emprestado ao Paraná e, na sequência, ao Figueirense. Teve seu contrato encerrado com o Gigante da Colina em 2021 e seguiu para o CRB antes de partir para a Europa, onde defendeu o Gloria Buzau, da Romênia, e o Shkupi 1927, da Macedônia do Norte.
