Em depoimento, o dirigente foi enfático ao dizer que o departamento de futebol segue sob controle da SAF. Ou seja, a 777 seguirá responsável pelas decisões no campo, mas não terá o controle de ações financeiras.
“O futebol não volta para o associativo. O futebol permanece e permanecerá com o Vasco SAF. Isso é definitivo, não tem a menor hipótese de acontecer o contrário. A SAF continuará pra sempre. Eu quero deixar claro também, que todo planejamento esportivo e financeiro do futebol continua com a SAF. Quero dizer também que tive uma conversa com alguns diretores da SAF, para tranquilizar a todos. Ninguém quer chegar ao nível judicial”, iniciou.
“Em nenhum momento nós entramos com qualquer tipo de interesse em briga com nossos sócios. o que nós fizemos foi uma promessa de campanha, que era fiscalizar e cobrar. Eu entrei para pagar um preço que ninguém queria pagar. Estou pagando e vou pagar. A ação é, exclusivamente, de proteção à Vasco SAF. Justamente para não acontecer o que aconteceu com um time belga (Standard Liège). A ação é para proteger as ações da Vasco SAF. Justamente para que não houvesse nenhum bloqueio à Vasco SAF e o Vasco fosse prejudicado, entrando num colapso financeiro”, seguiu.
Em sequência, Pedrinho ainda deixou claro que o problema do Vasco com a 777 é, exclusivamente, sobre legitimidade financeira e descumprimento de contratos. O dirigente ainda acrescenta que a decisão foi feita com a intenção do Vasco não ‘quebrar’
“Eu quero deixar muito claro para você, torcedor do Vasco: a minha intenção vai ser sempre fazer o melhor para o Vasco. Não pense que estou feliz de entrar na ação. A culpa não é minha de ter que entrar na ação, eu fiz isso por vocês. Eu fiz isso por vocês, com a melhor da intenções, para o Vasco SAF não ‘quebrar’”, concluiu.