Léo vai reencontrar o Morumbi e o São Paulo neste sábado (20), pela Série A do Campeonato Brasileiro, mas agora pelo Vasco.
Afinal, Léo somou 162 partidas pelo São Paulo, sendo 58 na temporada passada. Segundo ele, as críticas, principalmente em redes sociais, não abalaram. O camisa 3 diz que a resposta sempre foi dada dentro de campo.
“Fiquei quatro anos no São Paulo e mais ou menos dois anos e meio fui titular. Passaram treinadores e o Léo estava jogando. Acredito mais no trabalho nas quatro linhas e dou pouco ouvidos a quem critica. Cada um tem seu ponto de vista. O melhor resultado que alguém pode ter é quando vê a pessoa dentro de campo. Não me apego a redes sociais e pessoas que criticam. Gosto do contato humano e das pessoas que realmente olham o futebol dentro do campo”, afirmou.
O capitão vascaíno também fez questão de ressaltar a qualidade do elenco são paulino, mas evitou dar dicas do que ele irá conversar com Maurício Barbieri e seus companheiros para neutralizar o rival e sair com a vitória da capital paulista.
“São Paulo é uma camisa muito pesada, assim como a do Vasco. É muito difícil jogar lá no Morumbi. É um jogo pesado, difícil, pressão da torcida, do time em cima do adversário, é uma equipe qualificada. Tenho os companheiros lá que vou passar para o Barbieri às características, mas são jogadores de alto nível. No Brasileiro o sarrafo é lá em cima”, analisou.
O Vasco vai ficar quatro rodadas sem atuar em São Januário, onde perdeu os dois jogos que fez até aqui. Mesmo assim, com o clima adverso, o jogador acredita que a casa vascaína ainda poderá ser um diferencial no futuro.
“São Januário para mim é muito importante. Não só para mim, mas para cada torcedor. Fiquei um bom tempo sem fazer gols e foi lá que fiz meu primeiro gol. Gosto muito de São Januário,. Tem uma história, os torcedores construíram o estádio. É uma identificação muito forte. Não é porque o resultado em dois jogos não aconteceu que o estádio vai virar contra o Vasco”, comentou.
Oscilação no Brasileiro
Após iniciar o Brasileiro com vitória fora de casa diante do Atlético e um empate com o Palmeiras, dois dos favoritos ao título, o Vasco não conseguiu repetir boas atuções e chegou a cinco jogos sem vitória.
Para o capitão cruz-maltino, a dificuldade da Série A é o que causa tanta oscilação no Vasco, que vive um momento de reestruturação, recém-promovida da Série B.
“Sabemos que o Brasileiro é muito difícil não só contra o São Paulo, mas contra qualquer equipe. Sabemos o momento que o clube está passando sobre resultados. Mas estamos no caminho, sempre na tecla da reconstrução do clube. É o momento que essa reconstrução vai oscilar bastante, mas sempre em busca de objetivo”, finalizou.