Leila Pereira rebateu falas de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, sobre suposto interesse particular da presidente do
Leila Pereira apontou que Bap realizou insinuações e disse que não pretende comprar o Vasco. Ela ainda ironizou que também não está interessada em comprar a Netflix — quando presidente da operadora “Sky”, o mandatário do Flamengo afirmou que poderia comprar a gigante do ramo do streaming no Brasil.
“Quanto à insinuação do presidente Bap sobre o boato de que eu estou comprando o Vasco, ele pode ficar tranquilo. Eu não estou comprando o Vasco. Aliás, não estou comprando nem o Vasco nem a Netflix”, rebateu Leila.
“Não tenho dúvida nenhuma de que existe uma agenda muito clara. A gente está falando desse problema da Libra e a empresa que ela preside emprestou dinheiro para a SAF do Vasco”, disse Bap, na última terça.
Posse de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, presidente do Flamengo
A presidente alviverde continuou. Segundo Leila Pereira, a “agenda clara” dela é defender os interesses do Palmeiras sem tentar asfixiar outros clubes.
“O presidente Bap tem razão quando diz que eu tenho uma agenda muita clara. Afinal, todos sabem que defendo os interesses do Palmeiras sem tentar asfixiar os meus adversários, que eu trabalho arduamente pelo crescimento do futebol brasileiro e que honro todos os contratos assinados pelo clube, incluindo os das gestões anteriores”, concluiu.
Leila x Bap e Palmeiras x Flamengo
As “farpas” entre Leila Pereira e Bap se agravaram desde que o Flamengo conquistou uma liminar para bloquear repasse de R$ 77 milhões para os integrantes da Libra (Liga do Futebol Brasileiro), incluindo o Palmeiras.
O Palmeiras entende que a estratégia do Flamengo é tentar “asfixiar” os clubes da Libra para forçar uma renegociação sobre a divisão das verbas provenientes da audiência via pay-per-view — as verbas bloqueadas são dessa vertente do contrato.
Diversas equipes que integram o bloco, como São Paulo, Santos, Atlético e Grêmio, se posicionaram de forma contrária à postura do clube carioca.
O Flamengo alega ter sido prejudicado pelas regras de distribuição do dinheiro e busca a revisão do acordo firmado em 2024, que é válido até 2029.
O processo corre em segredo de Justiça. A liminar havia sido negada em primeira instância, mas o pedido foi acatado em segunda instância pelo Tribunal do Rio de Janeiro.