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Presidente da CBF, Samir Xaud projeta Seleção Brasileira na final da Copa do Mundo

Mandatário da entidade marcou presença na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, e falou sobre o trabalho de Carlo Ancelotti

Samir Xaud, presidente da CBF, junto de Alberto Guerra, mandatário do Grêmio

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, elogiou o trabalho de Carlo Ancelotti e projetou a chegada da Seleção Brasileira à final da Copa do Mundo de 2026. O mandatário da entidade concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (29), na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, durante evento para entrega da taça da Supercopa do Brasil de 1990 ao clube gaúcho.

“Super positiva (a avaliação do trabalho). O Ancelotti, junto da comissão técnica, tem realizado um grande trabalho. Temos gostado e acompanhado a evolução da nossa Seleção. Estamos gostando muito. Eles têm 100% de autonomia no trabalho, sem interferências externas. Então a gente acredita que, no ano que vem, estaremos chegando numa final de Copa do Mundo novamente”, disse Samir.

O presidente da CBF representou a entidade no evento realizado na manhã desta quarta-feira (29) para que o Grêmio recebesse o troféu do título vencido sobre o Vasco há 35 anos.

Após a entrega formal da taça, Samir Xaud falou com a imprensa. Depois deste evento, o presidente vai para Buenos Aires acompanhar a decisão do Flamengo pela semifinal da Copa Libertadores, às 21h30 (de Brasília), contra o Racing.

Seleção Brasileira classificada à Copa do Mundo 2026

O Brasil terminou as Eliminatórias da Copa do Mundo 2026 na 5ª colocação. Foi a pior campanha da história da equipe nacional na competição classificatória.

A chegada de Ancelotti ocorreu em meio à crise na amarelinha. Na casamata da Seleção, o treinador italiano soma seis jogos, com três vitórias, dois empates e uma derrota.

Os próximos compromissos, amistosos, serão contra Senegal e Tunísia. O primeiro confronto está marcado para 15 de novembro, às 13h (de Brasília), e o segundo no dia 18 do mesmo mês, às 16h30 (de Brasília).

Por que o Grêmio não recebeu o troféu da Supercopa do Brasil em 1990?

Não há uma explicação oficial sobre o que aconteceu com a taça depois do título do Grêmio sobre o Vasco. O clube gaúcho acredita que a questão tenha sido criada por conta das partidas decisivas — ida e volta — da Supercopa do Brasil também terem sido válidas pela 1ª fase da Copa Libertadores de 1990. Na ocasião, o calendário já era um problema entre CBF e Conmebol.

“Acredita-se que tenha ocorrido uma divergência nos direitos de transmissão: a Supercopa seria exibida por uma rede de televisão diferente daquela que detinha os direitos da Libertadores e, por essa razão, a premiação não foi realizada”, escreveu o clube, em nota.

Na época, o Grêmio venceu o Vasco por 2 a 0 no primeiro jogo, realizado em 14 de março de 1990, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre. O segundo duelo foi marcado para 18 de abril do mesmo ano. O placar final foi de 0 a 0 no Estádio São Januário, no Rio de Janeiro.

A CBF realiza essa ‘reparação histórica’, como denomina o Grêmio, após 35 anos. A atual direção tricolor articulou a entrega da taça durante a reunião com a CBF no início de outubro deste ano.

Na ocasião, os representantes do clube gaúcho foram na sede da entidade no Rio de Janeiro para tratar de polêmicas da arbitragem na Série A do Campeonato Brasileiro. Em paralelo, a presidência tricolor — liderada por Alberto Guerra — organizou o recebimento do objeto que representa a conquista.

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Nikolas Mondadori é formado em Jornalismo pela PUC-RS e pós-graduando em análise do discurso midiático. Trabalha como correspondente do Itatiaia Esporte do Sul do Brasil. Passou por Rádio Gaúcha, jornal Zero Hora e portal GZH.