Prestes a apresentar o balanço financeiro de 2024 ao Conselho Deliberativo, que deve ocorrer em abril deste ano, o
O São Paulo opta por não divulgar os balancetes ao longo dos meses, com a evolução do resultado financeiro durante o exercício. Em 2023, o clube fechou o ano com uma dívida bruta de R$ 669 milhões em seu orçamento, um aumento de R$ 18 milhões em relação à temporada anterior. A prévia de 2025 foi divulgada por Carlomagno em entrevista ao canal “Arnaldo e Tironi”.
“Nossa dívida está na casa dos R$ 900 milhões. Sabemos onde precisamos trabalhar para que ela fique estagnada e comece a redução”, afirmou o dirigente, que optou por não revelar o tamanho do déficit do clube em relação ao orçamento de 2024. O resultado será apresentado primeiro ao Conselho Deliberativo.
Com os números confirmados, o aumento da dívida do São Paulo, de 2023 para 2024, será de R$ 231 milhões, equivalente a 35% no último ano de mandato de Júlio Casares.
Em outubro, o clube apresentou a criação de um fundo de investimentos de R$ 400 milhões, com o qual pretendia quitar dívidas com bancos e instituições financeiras. O fundo foi criado pela Galapagos Capital e administrado pela OutField, consultoria de gestão e estratégia especializada no meio esportivo.
No balanço de 2023, essas dívidas chegaram à casa de R$ 226 milhões e eram os maiores passivos do Tricolor — equivalente a 33% da dívida total. Esses números devem registrar um aumento expressivo no balanço a ser apresentado em abril, considerando o salto no passivo acumulado.
Por outro lado, o clube busca ampliar suas receitas com patrocinadores. Além do acordo com a Mondelez pelo naming rights do Morumbis, o
O São Paulo, eliminado na semifinal do Campeonato Paulista, treina nos últimos dias focado nas estreias do Campeonato Brasileiro e Libertadores. A equipe joga neste sábado (29), contra o Sport, no MorumBis, e na semana seguinte, enfrenta o Talleres, na Libertadores, fora de casa.
*Com agências